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          Marcos 16:15
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Incontinência urinária
Incontinência urinária é perder urina sem querer
    É um problema frequente nas mulheres e é devastador para todas as atividades sociais.Imagine você toda arrumada numa festa,de repente tosse ou dá uma risada,e a sua bexiga solta um copo de urina no meio da sala...
    Esse distúrbio pode acontecer em qualquer idade,mas vai se tornar mais frequente depois da menopaisa,uma fase em que isso acontece a cerca de 25% das mulheres.E quanto mais idosa as mulheres ficam,mais apresentam incontinência urinária.
    O mais surpreendente é que a grande maioria das mulheres parece tão envergonhada com a incontinência que nem para o médico elas contam.Só uma em cada quatro dessas mulheres procura tratamento.
    Um dos principais responsáveis pela incontinência urinária é o parto normal.Outras causas menores são as cirurgias pélvicas,a obesidade e o intestino preso.
    Às vezes,durante uma infecção urinária,uma infecção respiratória como tosse violenta,ou uma descompensação do diabetes,podem ocorrer episódios isolados de incontinência.
    Vários medicamentos,incluindo os diuréticos e medicamentos para hipertenção,também podem causar incontinência.Outros culpados pela incontinência são o fumo,o consumo de café,chá e álcool,como também os distúrbios emocionais.
    A incontinência urinária crônica e progressiva,aquela que nunca sara sozinha,pode ser de dois tipos principais:incontinência de esforço e incontinêmncia por urgência miccional.
Incontinência de esforço
    É aquela que aparece quando você vai tossir,rir,ou fazer qualquer esforço físico maior.
Incontinência por urgência
    É a vontade de urinar que você não consegue controlar e que,se acontecer longe do banheiro,pode causar o desastre em público,na rua,ou em outra situação constrangedora.Geralmente essa vontade é desencadeada sempre pleo mesmo estímulo,que pode ser uma atividade comum,como lavar louça,lavar as mãos,ouvir o som da água correndo ou colocar a chave na prota para entrar em casa.
     Algumas vezes apresentam tanto a incontinência de esforço quanto a incontinência de urgência.
     O médico pode fazer e solicitar exames para descobrir se existe alguma coisa.Na maioria das vezes,porém,a investigação médica não consegue achar qualquer doença ou fator que seja a causa desse distúrbio.
    Enquanto o médico investiga,a própria paciente pode ajudar no tratamento,evitando alimentos picantes,sucos de laranja e de limão,chocolate,chá,café,fumo e álcool.Deve ingerir uma quantidade normal de líquidos (mais ou menos um litro e meio),de preferência aos goles e não aos copos.
Tratamentos
1- O primeiro passo no tratamento é a fisioterapia para fortalecimento dos músculos pélvicos (exercícios de Kegel).A própria paciente pode e deve fazer esse tratamento.É uma técnica fácil e que funciona.Pode ser feita sentada,em casa,enquanto assiste televisão,por exemplo.A paciente deve contrair os músculos da pelve como se quisesse interromper a micção ou a defecção.Segura essa contração durante 5 a 10 segundos e repete isso 10 a 15 vezes,três vezes por dia.Esse tratamento tem que durar pelo menos seis meses.
2- Existem vários outros métodos fisioterápicos que podem ajudar,caso a tentativa de fazer as contrações sozinhas ou não funcione,como o biofeedback e a eletroestimulação.
3- Outra medida recomendada é esvaziar a bexiga,não só quando tem vontade,e sim,de hora em hora.Depois de algum tempo,dá para ir aumentando o tempo e chegar a intervalos regulares de duas a três horas durante o dia.Assim,as perdas urinárias diminuem,pois a bexiga nunca está muito cheia.
4- Nos casos de incontinência de urgência,o médico poderá receitar medicamentos que diminuem significativamente a contração involuntária e intensa da bexiga.
5- Alguns estudos mostram que,quando a mulher consegue fazer os treinamentos da bexiga,os resultados são ainda melhores que com o uso de remédios.Em muitos casos,a combinação dos medicamentos  com o treinamento pode ser bastante útil.
6- Quando os tratamentos clínicos e fisioterápicos não dão resultado,o médico poderá recomendar uma das opções cirúrgicas,pois costumam dar bons resultados também.


Dr. Helnio Nogueira - Medicina interna e Nefrologia
   
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